Pontes de embarque serão reativadas em janeiro, diz Infraero

Aeroporto em Alagoas está com equipamento quebrados há meses.
Infraero vai processar empresa responsável pela construção dos fingers.

Até a segunda quinzena de janeiro de 2013 ao menos dois finges (pontes de embarque e desembarque que fazem a ligação entre aeronaves e salas de espera) voltarão a funcionar no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, em Alagoas. A informação, repassada com exclusividade ao G1, é do superintendente regional da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), José Cassiano Ferreira Filho.

Segundo o superintendente, após resolver questões burocráticas junto à empresa fornecedora das peças de reposição (fusos), equipamentos necessários para reativar os fingers, a Infraero conseguiu em tramitação emergencial fazer uma nova compra, acelerando assim o conserto das pontes de embarque e desembarque.

“Este foi um processo bastante cansativo e desgastante porque as peças compradas anteriormente foram fabricadas fora das especificações adequadas. Com o processo cancelado, pudemos fazer a devolução dos fusos que não serviam e acelerar uma nova compra. Desta forma, a previsão é que o primeiro lote com quatro peças para reativar dois fingers chegue entre os dias 28 de dezembro a 10 de janeiro, e o segundo lote, mais quatro peças, até o dia 19 de janeiro”, expôs José Cassiano Filho ao evidenciar que a colocação das peças, que levam cerca de 6 horas, serão feitas de imediato.

A definição para garantir a reativação dos fingers do aeroporto Zumbi dos Palmares, que estão parados há meses forçando passageiros a fazer embarque e desembarque andando pela pista ou com auxílio de ônibus, saiu após reunião que aconteceu na semana passada, em Salvador (BA), entre representantes da Infraero e da empresa fornecedora dos fusos.

Além da devolução da peças que não servem e do cancelamento do contrato, a Infraero vai acionar na Justiça a empresa que fez a construção das pontes de embarque. Isto porque engenheiros constataram erros no projeto do fingers, problema que vem gerando transtornos devido a quebra constante dos equipamentos.

Waldson CostaDo G1 Alagoas